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DE ONDE VEM À ENERGIA PARA A CONTRAÇÃO MUSCULAR?

  • Por IPGS
  • 11 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

Para isso, precisamos entender quais são reservas energéticas do corpo humano e como funciona o metabolismo intermediário. Desta forma, a disponibilidade energética de um indivíduo pode ser encontrada na forma de glicogênio (hepático e muscular) e triglicerídeos do tecido adiposo. A própria proteína muscular pode ser degradada como fonte de energia em situações drásticas, como no exercício prolongado ou jejum. O objetivo central, por sua vez, é obter adenosina trifosfato (ATP) para sustentar o esforço físico.

Assim, podemos dividir as fontes energéticas em quatro itens:

1) REAÇÃO DA CREATINA FOSFOQUINASE (CPK), onde ocorre degradação da fosfocreatina pela CPK, que permite uma energia suficiente para poucos segundos de contração máxima. Este sistema também é conhecido como ATP-CP ou fosfagênio. Isso significa que, a energia da creatina é transferida à adenosina difosfato (ADP) para regenerar ATP. A suplementação com creatina, na forma de produtos comerciais, pode otimizar essa via metabólica.

2) REAÇÃO DA ADENILATO QUINASE, onde duas moléculas de ADP se unem em uma reação catalisada pela adenilato quinase para liberar adenosina monofosfato (AMP) e regenerar ATP. Esta reação torna-se importante, pois gera adenosina, que é um importante vasodilatador, aumentando o fluxo sanguíneo local e o fornecimento de nutrientes ao músculo em esforço.

3) REAÇÃO DA FOSFOFRUTOQUINASE-1 (PFK-1), ou seja, participação da via glicolítica. A glicólise utiliza a glicose sanguínea (derivado do glicogênio hepático ou suplementação com bebidas glicídicas durante o exercício) ou a degradação do glicogênio muscular (glicogenólise muscular). Resumindo, glicose-6-fosfato é degradada até piruvato, passando pelo ponto de regulação da PFK-1. Em seguida, forma-se acetil-CoA que será oxidado para a geração de ATP para a contração muscular. No entanto, no treino resistido (alta intensidade e curta duração), ocorre acidose metabólica e fadiga periférica, que pode ser ajustada com suplementos sequestradores de cátions de hidrogênio.

4) FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA, onde qualquer substrato energético (glicídico, lipídico e proteico) pode penetrar no ciclo dos ácidos tricarboxílicos (ciclo de Krebs), nas mitocôndrias da musculatura esquelética, e serem oxidados para a geração de energia (ATP) pelo processo de fosforilação oxidativa.

Enfim, a hidrólise do ATP pela miosina ATPase permite sustentar o esforço físico, onde otimizar as reservas energéticas corporais através dieta e suplementação são muito importantes para o desempenho atlético.

 
 
 

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