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Consumo de Farinha de Maracujá e o Controle de Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

  • Foto do escritor: Fabia Bozzo
    Fabia Bozzo
  • 19 de jun. de 2018
  • 3 min de leitura

Aspectos Nutricionais de Farinha de Maracujá

A farinha da casca de maracujá reduz os níveis de colesterol total e colesterol LDL, mas não altera os valores de colesterol HDL. Os efeitos benéficos das fibras solúveis na melhora da dislipidemia têm sido relatados em diversos estudos assim como o seu efeito hipoglicemiante. No combate ao diabetes, a Farinha de Maracujá, auxilia no controle dos níveis de colesterol no sangue. A casca da fruta é material nobre, pois é rica em pectina, sendo esta uma fração de fibra solúvel. A fibra apresenta potente ação e controle de taxas de colesterol, além de aumentar a motilidade intestinal (ROCKENBACH; ROMAN, 2008).

Alterações Metabólicas nas Doenças Crônicas Não Transmissíveis

Reduz o LDL-c, aumenta o HDL-c, e é indicada como tratamento auxiliar da diabetes e redução de peso, pois a pectina do albedo retém água formando géis viscosos que retardam o esvaziamento gástrico e o trânsito intestinal. Por outro lado, este gel é ainda capaz de formar complexo com os sais biliares aumentando a excreção do colesterol, podendo ser usada para o tratamento ou prevenção de doenças cardiovasculares, obesidade, dislipidemias e diabetes tipo 2 (GALISTEO; DUARTE; ZARZUELO, 2008).

As fibras insolúveis compreendem celulose, hemiceluloses e ligninas que formam, com a água, misturas de baixa viscosidade, podendo atuar diretamente no peristaltismo, aumentando o volume fecal e reduzindo o tempo do transito intestinal e, desta forma, prevenindo doenças do intestino, como câncer e diverticulite. Vale ressaltar, que para as fibras cumprirem o seu papel no organismo, é necessária a ingestão de bastante líquido. Recomenda-se o consumo de 1,5 litro de água por dia.

Consumo de Farinha de Maracujá​

Diabetes mellitus O diabetes mellitus, merece bastante atenção, pois sua incidência e prevalência estão aumentando em diversos países. Muitas substâncias presentes no maracujá, principalmente na polpa e casca, podem contribuir por sua vez para os efeitos benéficos, tais como: atividade antioxidante, anti-hipertensão, diminuição da taxa de glicose e colesterol do sangue. A importância da inclusão de alimentos na dieta que proporcionam uma melhora no diabetes mellitus tem sido enfatizada. Um exemplo é o aumento da utilização da casca do maracujá, cujas propriedades funcionais relacionadas com o teor de fibras vêm sendo estudadas. [if !supportLineBreakNewLine]

Dislipidemia As fibras solúveis e seus efeitos benéficos têm sido relatados em vários estudos na atenuação da dislipidemia assim como o seu efeito hipoglicemiante. Desta forma o tipo de fibra encontrada na casca de maracujá, constitui nutriente indispensável e melhora a qualidade de vida de diabéticos tipo 2, por promover diminuição dos níveis lipídicos e glicêmicos . A ingestão de fibras alimentares também dificulta a emulsificação e a hidrólise dos lipídios, resultando no aumento de gordura eliminada pelas fezes. A comprovação científica dos efeitos benéficos sobre a ingestão de fibras solúveis tem contribuído para o surgimento de diversas matérias alimentícias a base desse ingrediente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É sabido que o sedentarismo a predisposição genética e o consumo de alimentos pobres em fibras alimentares e ricos em gorduras saturadas e carboidratos simples correlacionam-se com a alta prevalência de doenças crônicas não transmissíveis. A farinha da casca do maracujá é um alimento que pode ser incluído na dieta de um indivíduo como um alimento fonte de fibras, pectina presente no albedo de maracujá-amarelo , é um tipo de fibra solúvel com alta eficácia na redução da glicemia e do perfil lipídico e devido à sua propriedade de aumentar o volume e a maciez das fezes, atuar no controle da constipação intestinal. No controle glicêmico, uma vez que retarda a absorção de glicose e de dislipidemias, pelo fato de poder absorver ácidos biliares, reduzindo o colesterol sanguíneo.

Conclui-se que a farinha sintetizada a partir do albedo de maracujá-amarelo é um método bastante eficaz na terapia de pessoas diabéticas por suas ações hipoglicemiantes e hipolipemiantes, possibilitando dessa forma uma melhor qualidade de vida, desde que sejam exclusos hábitos alimentares inadequados e o sedentarismo.

"Por Revista Nutrição em Pauta, edição Junho/2017"

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